segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Matemática B ou Matemática A - Eis a questão

Findo o ensino básico, os alunos defrontam-se com a escolha do tipo de curso a seguir: os Cursos Gerais, dirigidos aos alunos que pretendem prosseguir para a universidade, e os Cursos Tecnológicos, dirigidos aos alunos que pretendem uma boa preparação e uma rápida inserção no mercado de trabalho.

O objectivo principal dos alunos que escolhem Cursos Tecnológicos é adquirirem rapidamente as competências básicas para o desempenho de uma profissão e iniciar a sua actividade profissional. Não obstante, os alunos que escolheram um Curso Tecnológico têm ainda a possibilidade de enveredar pelo ensino universitário. Neste caso, chegados à universidade terão de fazer um esforço adicional para fazer as cadeiras, ao contrário dos colegas que findo o ensino básico escolheram os Cursos Gerais. Isto porque nos primeiros anos da universidade os cursos têm cadeiras de matemática que pressupõem muito mais conhecimentos do que aqueles que são transmitidos na Matemática B.

É desejável, para não dizer imperativo, que os alunos que prosseguem estudos na universidade escolham Cursos Gerais onde se lecciona Matemática A, muito mais adequada ao plano curricular futuro que encontrarão na universidade.

Apesar de óbvio, alerto para este problema porque há muitos alunos a escolher Cursos Tecnológicos com matemática B com o objectivo de obter boas notas e portanto facilitar o ingresso no ensino superior. Esquecem-se no entanto das dificuldades acrescidas que encontrarão mais tarde – constatei frequentemente que estes alunos têm imensas dificuldades em obter aprovação nos exames de matemática nos seus primeiros anos. Na minha opinião, deveria haver uma maior informação dos alunos pelas escolas secundárias antes da selecção dos cursos.

À primeira vista pode pensar-se que o importante é ingressar na faculdade e que mais ano menos ano os alunos acabam por fazer as ditas cadeiras e que portanto é um problema que se resolve. No entanto, é importante não esquecer que em alguns casos as consequências do insucesso universitário provocam em alguns alunos inúmeros problemas de auto-estima e insatisfação que os fazem desistir ou mudar de curso. Assim, considero profundamente errado dizer-se aos alunos que os conteúdos de Matemática A ou Matemática B são os mesmos, uma vez que independentemente da escolha podem ir para a universidade. É evidente que alunos de matemática B não são casos perdidos, e é possível continuarem com sucesso os seus cursos mas mais uma vez sublinho que vão ter de trabalhar muito mais para obterem aprovação nas cadeiras.

terça-feira, 9 de março de 2010

Experiência Piloto – “ResolveOnline”

“ResolveOnline” é o nome de um projecto-piloto que a matematica sem limites lançou recentemente e cujo principal pressuposto é ajudar alunos com hábitos de estudo a resolverem séries de exercícios e exames. Isto é, o projecto é apenas interessante e vantajoso para alunos que previamente tenham estudado as matérias e tentado resolver por si os exercícios para os quais solicitam a resolução. Como é evidente, o projecto não constitui uma alternativa para alunos que precisam de um acompanhamento regular e interactivo com o explicador. O projecto constitui mais uma ferramenta de estudo posta ao dispor dos alunos para que estes possam confirmar e/ou comparar métodos de resolução e esclarecerem dúvidas.

Para participar no projecto o aluno tem apenas de enviar um email para matematica.semlimites@gmail.com, anexando para o efeito o enunciado dos exercícios e indicando nome, morada, telefone e universidade que frequenta. Depois, aguarda resposta com a seguinte informação: tempo de espera pela resolução e preço. Este varia em função da complexidade e quantidade dos exercícios. Após a aceitação do aluno da duração e preço do serviço, o pagamento é realizado por multibanco e em duas fases: (1) sinalização de 50% do preço no acto de aceitação e (2) pagamento do remanescente no acto de envio dos exercícios. O recibo comprovativo de pagamento, realizado a título de explicação, é apenas emitido depois do serviço ter sido pago na totalidade. Conforme informação da DGCI, o recibo pode ser incluído no IRS do aluno ou encarregado de educação.

Fica estabelecido o direito de o aluno solicitar uma explicação adicional por telefone (gratuita) ou presencial (acresce de taxa adicional de 10 euros), caso este não compreenda a resolução dos exercícios.