sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Porque ensino?

Acredito que é possível estimular o gosto pela matemática independentemente do perfil do aluno ou curso academico. As explicações podem de facto melhorar e optimizar os hábitos de estudo dos alunos, o que por si só pode levar a uma mais rápida consolidação das matérias aprendidas nas aulas ao longo do ano, e consequentemente o sucesso em exames finais. Assim, no meu entender, a tarefa de um bom explicador de matemática não se limita à resolução de séries de exercícios mas também no desenvolvimento de acções que visem elevar a motivação, auto-estima e autoconfiança dos alunos -- qualidades indispensáveis para vencer no mundo competitivo de hoje. Com este objectivo, procuro recorrer a técnicas de ensino, conhecimento e experiência que adquiri ao longo de mais de 25 anos de carreira no ensino superior.

Os resultados do meu trabalho fazem-se por quem me procura, e por isso, é com grande prazer que divulgo a lista de institutos e universidades que formam os alunos que ano após ano me tem procurado. É muito gratificante contribuir para o sucesso dos meus alunos e aprender com eles. Que não haja dúvidas, a partilha de saber é bidireccional!
Tenho tambem excelentes referencias de alunos que estudaram (ou estudam) nestas universidades que posso partilhar.

IST
Instituto Superior Técnico
http://www.ist.utl.pt/

ISEL
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
http://www.isel.pt/

ISEG
Instituto Superior de Economia e Gestão
https://aquila.iseg.utl.pt/aquila/instituicao/ISEG

FCT – UNL
Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa
http://www.fct.unl.pt/

FCUL
Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
http://www.fc.ul.pt/

ISCAL
Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa
http://www.iscal.ipl.pt/

IPS
Instituto Politécnico de Setúbal
http://www.ips.pt/ips_si/web_page.inicial

FE/UNL
Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa - UNL
http://www.fe.unl.pt/

IPT
Instituto Politécnico de Tomar
http://portal.ipt.pt/portal
Tomar

Instituto Politécnico de Leiria
http://www.ipleiria.pt/

UN Minho
Universidade do Minho
http://www.uminho.pt/

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

A forma como estuda todos os dias...

É isso que determina o seu percurso enquanto aluno. É muito importante estabelecer desde cedo boas metodologias de estudo que se baseiem, em primeiro lugar, na definição de prioridades, planeamento e organização do seu trabalho.

Alguns alunos tem mais dificuldade em se auto disciplinar neste sentido, contudo depressa percebem que esta é a forma mais rápida de obterem bons resultados, e tendem mesmo a adoptarem essa postura durante toda a vida, nomeadamente na sua carreira profissional.

Definir prioridades é importante; quer a nível pessoal, quer a nível académico. O que significa que cada aluno deve estabelecer as suas próprias metas e estar psicologicamente preparado para enfrentar as adversidades inerentes a qualquer processo de aprendizagem. Neste sentido, o contexto familiar do aluno é preponderante. É este que em grande parte determina a estabilidade emocional, motivação e confiança do aluno. É certo que uma conjuntura económica familiar favorável ao aluno pode ajudar em muitos sentidos mas não é imprescindível. Mais importante do que subsidiar os estudos de um aluno é motiva-lo e faze-lo acreditar nas suas capacidades.

Fragilidades todos os alunos tem, maioritariamente fruto do défice do conhecimentos relativos a matérias de anos anteriores, para o qual como bem sabemos, muitos factores externos podem contribuir… No entanto, importa aprender com os erros, identificando as causas e procurando soluções sem que o dedo acusador esteja apontado para o aluno. Essa atitude só o fará sentir pior. Em vez disso, é importante proporcionar-lhe condições que beneficiem o seu estudo em casa. Tais condições em quase nada dependem do montante que cada encarregado de educação disponibilizou para o aluno.

Exemplos são:
  1. assegurar que o aluno dispõe de um espaço silencioso e com boa luminosidade em casa;
  2. evitar sobrecarregar o aluno com tarefas, responsabilidades ou outras actividades extra curriculares em períodos de testes ou exames; bem como
  3. minimizar reuniões familiares ou outras actividades durante os horários de estudo do aluno para que este se mantenha focado nos seus objectivos.

É ainda de extrema importância conversar frequentemente com o aluno sobre os seus sucessos e insucessos académicos, ao invés de perguntar, no final de cada semestre quantas cadeiras fez. Evidentemente que o aluno por seu lado também se deve esforçar de forma a encontrar um bom equilíbrio entre diversão e estudo. E foi neste domínio que se referiu ser importante definir prioridades a nível pessoal.

Planeamento e organização são fundamentais. Alunos lutadores e vencedores são aqueles que sabem estimar atempadamente o tempo que precisam de estudar para cada cadeira de forma a obter aprovação. Estudando todas as disciplinas com regularidade ao longo do semestre ajuda depois, a espaçar convenientemente os exames.

Os horários de estudo devem, sempre que possível, contemplar as horas de maior produtividade do aluno e não se devem sobrepor aos períodos de aulas. É primordial frequentar todas as aulas teóricas e práticas. As primeiras, porque permitem, pelo menos, saber que matérias estão a ser leccionadas e quais as mais relevantes para exame. Em geral, os professores dão várias dicas úteis ao longo de todo o semestre. E as segundas, porque permitem ao aluno esclarecer dúvidas que tenham surgido durante a tentativa de resolução de exercícios antes e durante a aula prática.

Só com uma atitude proactiva é possível aprender de forma inteligente, isto é com menos esforço!É aconselhável que depois de estudar, cada aluno reúna regularmente com colegas, igualmente interessados, de forma a partilhar conhecimentos e esclarecer dúvidas preliminares. As dúvidas comuns devem ser postas ao regente da cadeira. É capital que a relação entre professor e aluno não seja distante, como muitas vezes acontece na maioria das universidades. E, na maioria das vezes, por falta de iniciativa do aluno. De facto, procurar o regente da cadeira acompanhado de um ou dois colegas, depois de ter tentado resolver os exercícios, pode ser uma boa solução para esbater esse distanciamento, tantas vezes artificial.

No proximo artigo apresentarei outras praticas que considero importantes em qualquer metodologia de estudo.